Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Desabafos,,

Da vida não quero muito. Quero apenas saber que tentei tudo o que quis, tive tudo o que pude, amei tudo o que valia a pena e perdi apenas o que, no fundo, nunca foi meu.

Desabafos,,

Da vida não quero muito. Quero apenas saber que tentei tudo o que quis, tive tudo o que pude, amei tudo o que valia a pena e perdi apenas o que, no fundo, nunca foi meu.

A sério

manel martins, 09.11.20

A sério ?
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje, através de uma mensagem divulgada na rede social Twitter, a demissão do secretário da Defesa, Mark Esper, e a sua substituição pelo diretor do centro nacional de contraterrorismo, Christopher Miller.

diz o ainda presidente dos eua 

"Chris vai fazer um trabalho SUPER! Mark Esper é demitido. Agradeço-lhe o seu serviço", escreveu, sem cerimónias e explicações, o Presidente norte-americano.

Esta decisão de Trump foi tomada dois dias depois do anúncio da sua derrota na eleição presidencial nos EUA, face ao seu rival, o democrata Joe Biden."

Volto a perguntar, a sério!.?

e respondo: não é para admirar, depois de tanta "trampa", é só mais uma, ainda bem que, entre um Twitter e outro, vai fazendo as malas para ir a vida,.

claro que entretanto, por força da constituição americana, ele pode continuar a fazer as suas sacanices..

A responsabilidade de uns e a irresponsabilidade de outros

manel martins, 07.11.20

Ontem, segundo noticia do jornal de notícias, um estabelecimento de diversão noturna, em Coimbra , permitiu comportamentos nada condizentes com o momento que estamos a viver, não vou ao pormenor do que se passou, porque já meio mundo viu as imagens publicadas nas RS,,,limito-me apenas a questionar as responsabilidades de cada interveniente, o, ou os proprietários e os clientes. Os primeiros, porque permitiram que aquilo acontecesse, fizeram-no na perspectiva do lucro, a coisa está feia, vamos lá fazer uns cobres, ainda que não se cumpra a lei, é preciso facturar,, bem,compreendo, mas podiam facturar cumprindo a lei, não o fizeram,,,os segundos, que na ancia de continuar a ter uma vida como antes, eu não discordo, eu também já por lá passei,, mas também se esqueceram,  cumprir as  regras.

A pamdemia não é minha, não é deles, é de todos, porque a todos atinge,ninguém queria isto, mas vivemos esta crua realidade vai para nove meses, mas há alguns, muitos, que convivem bem com esta realidade. Eu não!,,

Posto isto: os primeiros, os proprietários do estabelecimento, são duplamente responsáveis, responsáveis por permitir que tal tenha acontecido e ainda por fazerem disso um acontecimento capaz de lhes trazer algum proveito publicitário.

os segundos, os segundos deviam pensar melhor antes de embarcarem neste tipo de coisas, pensar que a vida deles continua, são jovens, têm muitos anos pela frente se comparados com o tempo de vida dos pais e dos avós,

são todos responsáveis, responsáveis  pelo mal que já criaram, serão todos responsaveis por aquilo que venha a acontecer nos seus círculos de amigos e familiares..

Dorme filho, dorme e descansa!

manel martins, 05.11.20

Contigo conheci melhor Creta. A romaria e os crepúsculos de Atenas, as antenas da vida e o sorriso, contigo encontrei Alexandre e todo o percurso das vozes dessa alegoria e nasci novamente como quem bebe do sangue puro da vida, da verdade, da existência, renasci de uma voz apenas lendo ilimitadas cartas em forma de cartazes nas páginas multicolores do ser, esse verdadeiro som das quimeras nas plataformas de que a vida se encarrega e nunca escorrega, dando-nos a luz neste escuro que ninguém sabe.

Bebi leite novo. Li cores novas. Senti de novo o novo nesta cabeça andoira de ventos surreais nos obstáculos infiéis, mas crus do tempo nesta estrada amarga chamada vida apenas e nela sou, nada sendo, indo apenas num caminho que construo num suor sem torpor, escrevendo eventos para saciar melodias em orquestras de símbolos canhotos tal a mão do seu jeito.

Em ti ou contigo renasci num ser que me pertence, sendo-me esta caligrafia quadrada e sem cantos como dizia físico algum desde esse tal ninguém tudo, nas aulas de quadro preto e giz branco. Num livro de resumos. Numa cabeça de retalhos. A chupeta,

“dorme filho, dorme e descansa!”

o meu pai nos açudes e a minha mãe desmembrada amando-me num lanche sem falanges, tudo num ar sério de escrivães de tribunal qualquer ensinar-nos a viver o ócio.

Contigo, percorri frankfurt soreneano e entrei pelas portas heideguerianas onde encontrei o pasto sóbrio estampado nas paredes do tempo a contarem a todos o percurso das leis da mente. Estávamos num frio para nunca esquecer, num raio nobre para recordar sempre que abrir o meu livro preferido. Contigo.

Alexandre suava, ele que sempre navegara mares de ideias revoltas e invadia até o silêncio cantou comigo neste refastelado lugar dos mundos onde havíamos nunca chegado. Tudo nos parecia como era. Lindo de mais para ser apenas belo.

“dorme filho, dorme e descansa!”

Ao fundo dos todos os todos era uma voz simplesmente bela nestes ouvidos preparados para adormecer o meu desejo cantado nos lençóis de que paz. Minha. Contigo.

Vitor Burrit da Silva

(jornal Tornado)

 

Pág. 2/2