GESTOS INFINDOS
GESTOS INFINDOS
Na plena transparência dos silêncios escoa a luz
Horizontalmente etérea, sublime e sem tutela
Na vitrine da solidão cantarolam gestos à capela
Além uma fluorescência diurna umidifica aquela
Brisa que ruma ao infinito ávida e tão espalhafatosa
Só o tempo se perde numa labiríntica hora mais sinuosa
Frederico de Castro